This article examines the militancy practices of three young female teachers, who work on multiple agendas and use social networks as their locus of resistance. Data were obtained from a netnography carried out on these teachers’ Facebook, followed up by an interview. We have proposed an ethical-political study, based on Michael Foucault’s concept of ethics. We consider that these teachers recognize the moral obligation to fight and defend, responding to a specific type of feminism, a network feminism, which takes place through alliances with other struggles. The teachers seem to pressure the school and the school curriculum with themes and agendas of struggle and militancy, which gives rise to debates. In addition, we have identified an experience of militancy constituted by practices that bet on the transformative power of small constraints and tensions produced on social networks, which is revealing other ways of life and attempts of eroding truths that are difficult to destabilize.
El artículo examina las prácticas de militancia de tres jóvenes profesoras, activas en múltiples agendas y que hacen uso de las redes sociales como locus de resistencia. Los datos fueron obtenidos en una netnografía realizada en la red social Facebook de estas profesoras, seguida de una entrevista. Proponemos un estudio ético-político, basado en el concepto de ética de Michel Foucault. Creemos que las profesoras reconocen la obligación moral de luchar y defender, respondiendo a un tipo específico de feminismo, un feminismo en red, que se da a través de alianzas con otras luchas. Las profesoras parecen presionar la escuela y el currículo escolar con temas y agendas de lucha y militancia, lo que provoca debates. Además, identificamos una experiencia de militancia constituida por prácticas que apuestan por el poder transformador de las pequeñas coacciones y tensiones que se producen en las redes sociales y modos de vida, y que están revelando intentos de erosionar verdades difíciles de desestabilizar.
nbsp;
O artigo perscruta práticas de militâncias de três jovens professoras, atuantes em múltiplas pautas e que fazem uso das redes sociais como lócus de resistência. Os dados foram obtidos em uma netnografia realizada na rede social Facebook dessas professoras, seguida por entrevista. Propusemos um estudo ético-político, fundamentado no conceito de ética em Michel Foucault. Consideramos que as professoras reconhecem a obrigação moral de lutar e defender, respondendo a um tipo específico de feminismo, um feminismo de rede, que se dá a partir das alianças com as demais lutas. As professoras parecem tensionar a escola e o currículo escolar com temas e pautas de luta e de militância, o que provoca debates. Além disso, identificamos uma experiência de militância constituída por práticas que apostam na potência transformadora dos pequenos constrangimentos e tensionamentos produzidos nas redes sociais e nos modos de vida, e que estão revelando tentativas de corroer verdades difíceis de serem desestabilizadas.